quarta-feira, 18 de março de 2009

"Gerentes" do Bar do Baixinho


Bar do Baixinho, nem sei se é este o verdadeiro nome do "buteco", mas foi assim que ficou conhecido. Primeiramente, cumprimento à ótima escolha, do local, que o Baixinho teve ao abrir seu bar em Montes Claros. Estrategicamente, foi aberto em frente à casa de Ricardo Caldeira, onde o proprietário e o seu filho, Raul Fernando Caldeira, foram, certamente, os maiores e melhores clientes que ele já teve. Acredito que eles foram responsáveis de pelo menos 70% do consumo das cervejas do bar. Não só pelo fato deles beberem "razoavelmente bem", mas também pelas constantes festas que acontecem nesta residência.

Como a casa de Raul é um "certo point” da turma, sempre acabávamos no Bar do Baixinho. Se fossemos “jogar conversa fora", acabávamos no Bar do Baixinho. Se fossem jogar vídeo game, digo “fossem” pelo fato de nunca concordar com estas "jogatinas eletrônicas". Mas, como tinha certeza que a jogatina sempre acabava no Baixinho, acabava frequntando aos jogos, mas nunca jogava.

Com tantas idas ao Bar do Baixinho, acabamos ganhando a confiança do proprietário. Sempre que íamos lá, ficávamos quase a noite toda. Muitas vezes sentávamos juntamente com Ricardo e sua turma: Telbinha, Manga Rosa, Hamilton, João Alvino, dentre outros. Com as saídas dos demais clientes do bar, o Baixinho sempre sentava com a gente no fim da noite. Torcendo para irmos embora, pois ele precisava dormir. Infelizmente a gente ficava até o "sol raiar". Algumas vezes a esposa do Baixinho que fechava a nossa conta, pois ele já estava dormindo. Só lembrando, ele morava nos fundos do bar. Ah, e trabalhava de moto táxi nas horas "vagas"

Deixamos de sair (baladas) várias vezes para ficarmos no Baixinho. Quem mais ficava com raiva eram as namoradas e esposas, pois todas as mulheres sentem "necessidade" de se arrumarem, e o Bar do Baixinho não encaixava no perfil de "pessoas arrumadas".

Quando sentávamos para uma cervejinha, o Baixinho tinha uma certeza: "Esse povo vai ficar aqui até amanhecer". Ou seja, ele iria trabalhar a noite toda. Mas isso não durou muito tempo. Com o passar do tempo, Baixinho começou a deixar o bar sob nossa responsabilidade. Isso mesmo, ele ia dormir e a nossa turma passou a "comandar" o bar nas madrugadas. Recebíamos uma orientação: "Tranquem tudo antes de irem embora." Engraçado que consumíamos e, nós mesmos, somávamos e deixávamos o valores do que tínhamos consumido. E ao sair, jogávamos a chave debaixo do portão. Para os engraçadinhos de plantão, nunca tivemos problema com a conta.

Hoje, o Bar do Baixinho continua funcionando, mas em outro endereço. Destacando que o Bar tornou-se pop. Por isso, garotas se arrumem antes de irem tomar uma cervejinha no "recinto" do Baixinho, ok? E sempre que vou em MOC, tento tomar uma cervejinha por lá.

1 comentários:

Anônimo disse...

E se aceitam um conselho de tira-gosto, podem pedir um cupim assado... É simplesmente o melhor da cidade... Abraços nau...