8 anos da Republica NÓIS É NÓIS

Este post será um pouco diferente dos demais, tentarei ilustrar cada fato que ocorreu nesta viagem. Para quem não sabe, todo ano vou ao aniversario da Republica NÓIS É NÓIS, na cidade de Ouro Preto (OP). Pelo fato de ter um grande amigo como morador, o CHOKOS. Na verdade acabei me tornando amigo da todos os moradores da republica. A festa ocorre no feriado de Tiradentes, 21 de abril. Na verdade ocorre proximo a esta data, este ano de 2009 foi no dia 19 de abril.

Peço que todos leem este post ate o final, sei da sua grande extensão, mas vale a pena.

A cada ano que passa mais monsclarense vai a esta festa. Ano passado (foto 1 e 2)pude contar 5 conterrâneos na festa, fora os moradores. Este ano perdi a conta.
Próximo a data da festa o Chokos me ligou para confirmar a minha ida. Confirmei e perguntei se poderia levar dois colegas de faculdade. Como a resposta foi positiva, estava formada a caravana, Rosivaldo (Rosi), Isabella, Andre (Pobre) e eu (foto 3). A festa estava marcada para as 13h, mas combinamos de sair de BH as 7:30. Como eu disse, marcamos, mas não saímos. As 8h eu liguei para o Pobre e ele ainda estava dormindo. Consegui acordá-lo, mas ainda tinha o Rosi. Liguei para seu celular tantas vezes que sua bateria acabou. Isabella se disponibilizou a ligar para casa dele e acordá-lo. As 9h e 30min o Rosi e o Pobre chegaram a minha casa e fomos buscar Isabella. Chegando a sua casa ela tinha nos preparado um café da manha e acabamos saindo praticamente 11h.

Quando chegamos à republica ainda não havia ninguém, além dos moradores. Mesmo assim começamos a beber. Havia mais de 300 litros de cerveja para este dia. Distribuído em garrafas de 1L de garrafas Brahma. Para nossa felicidade a cerveja agora vem em garrafas de 1L. O tempo foi passando e os convidados foram chegando. No começo me preocupei, começou chegar tanto homem que pensei que seria uma festa do "pessoal da pelada", como mostra a foto 4. A festa estava animada e a cerveja super gelada, mas a falta do sexo oposto era uma preocupação.

Em um determinado momento da festa, parece que convidaram todas as mulheres de MG para a festa. O local ficou perecendo um salão de beleza de tanta mulher (foto 5 e 6). Como eram semifinais de vários campeonatos estaduais, imaginei que passaria algum dos jogos, mas a presença de tanta mulher foi impossível. O assunto futebol foi extinto naquela tarde. Fiquei acompanhando o meu Cruzeiro por mgs enviadas por alguns amigos que ficaram em BH (foto 6-b). Para variar, ganhamos mais uma. E fomos para "pista" comemorar (foto 7).

Este ano não bebi tanto quanto o ano passado, mas bebi o suficiente para fazer algumas loucuras (foto de 8 a 11). Esta "apresentação" foi na pista de dança, onde a festa parou para observar. Mesmo bebendo muita cerveja e pinga com canela, o frio chegou sem avisar. Maldita hora. Acostumado com calor de monsclaros, tive que buscar meu moleton que estava no carro. Chegando ao carro avistamos um “sujeito” com seu carro parado. Muito educado fomos oferecer ajuda, Pobre e eu. Foi quando um senhor nos disse: “Meu pneu furou e não sei trocá-lo”. Resumindo, imaginem duas pessoas, após beberem a tarde toda, trocarem o pneu de um carro no escuro. Boa coisa não podia dar, mas deu. Trocamos o maldito pneu.

Voltamos para a festa e bebemos mais um pouquinho. Chokos me apresentou algo que so tinha visto em filmes americanos, um funil com uma mangueira com torneira e tudo. Funciona da seguinte forma: Uma pessoa levanta a parte do funil e vira uma garrafa, no caso foi garrafa de 1L de Brahma, e a outra pessoa fica um pouco mais baixo para que o liquido desça pela mangueira. Quem estiver bebendo que tem o controle da quantidade do liquido, pois é ele quem fica com a torneira na mão. Infelizmente não consegui beber 1L , mas foi quase. Em breve baterei esta “meta”.

Como toda festa tem seu fim, esta seguiu este contexto. Como não tínhamos confirmado onde iríamos dormir. Lembrando que Chokos nos ofereceu, mas a republica estava uma bagunça e não conseguiríamos dormir com o som ainda “rolando”. Após conversarmos com Cibelle, uma amiga/estudante de OP, fomos dormir numa republica feminina. Nada mal para encerramos uma noite, hehehehe.

Tivemos que acordar muito cedo, já que o Pobre e o Rosi tinham que trabalhar às 8h em BH. Acordamos por volta de 6h (foto 12). O Pobre, dono do carro, fez os cálculos de quanto ficaria para cada, de gasolina. Quando me perguntam o por que coloquei este apelido no André são por vários motivos, este é mais um: Ele fez as contas baseado no preço da gasolina e colocou álcool, o motivo todos já sabem, né? Não poderia acabar de outra forma, carro com álcool e no frio de OP, tivemos que empurrar (foto 13), obviamente. Graças a Deus eu estava presente, pois ninguém mais sabia fazer o carro pegar no tranco. Eu consegui.

Para todos que tiverem a oportunidade, vão a esta festa. A festa é excelente, porem já está virando um ponto de encontro de monsclarense, como todos os lugares do planeta Terra. Mesmo assim, garanto-lhes que ano que vem estarei de volta. Parabéns NÓIS É NÓIS.