segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mais um sobre Diamantina


Não tem como contar qualquer historia de diamantina sem citar o nome de Luis Felipe Lins Maia, mais conhecido como Boi. Este apelido ele adquiriu devido a sua “sutiliza” para com todos e qualquer situação. Vou aproveitar este espaço para homenageá-lo de alguma forma, por ser um grande amigo, ou melhor, um irmão. Como vários outros que tenho em Montes Claros.
Boi e eu sempre estudamos nas mesmas escolas, desde a 5°serie ao pré-vestibular. Quando fazíamos pré-vestibular, o Boi já sabia para qual curso prestaria vestibular e em quais cidades. Ele sempre falava em varias cidades, mas sua preferência sempre foi Diamantina. Todos nós sabíamos.
Como sempre conversávamos muito, fosse matando aula no bingo ou nas aulas de domingo. Vivíamos nessas extremidades. Após alguns meses de conversa fui convencido, por ele, de tentar vestibular em Diamantina, Dtna. Acho que já disse isso em outro post, mas não me custa repetir.
Pronto, os dois aprovados em Dtna. Ele em Farmácia, na Fafeid e eu em História, na Fafidia. Quando chegamos em Dtna, levados pro Betinho, pai de Boi, fomos surpreendidos por um carro de policia que nos obrigou a parar. Mesmo com o Betinho no volante, tivemos que tirar todas as malas para uma vistoria, vulgo: geral. Tivemos que abrir todas as malas. Os policias alagaram que por ser placa de outra cidade, e período de chegada de estudante, isto acontecia com certa frequência. Será que aparentávamos ser traficante ou qualquer “profissional fora da lei” ? Betinho seria o “chefe da boca” ? Mais difícil que entender a cabeça de uma mulher é entender a cabeça de um policial.
Depois de morarmos um mês no hotel Diamante, resolvemos alugar uma casa e montar uma república. Estava aberto o período de caça a moradores. Aparecia cada figura que ficávamos abismados. Certa vez, a campainha tocou, era um calouro procurando moradia. Ele entrou e fomos mostrando a casa. Quando ele se deparou com seu possível quarto, disse: “É lindo, pequenininho e muito aconchegante”. E começou a falar sobre a possível decoração. Obviamente que foi descartado.
Eis que surge outro, desta vez era um sujeito aparentemente traquilo. Tudo bem que tinha umas idéias péssimas. Entrou e conheceu a casa. Após ver o seu possível quarto, o mesmo que seria do viadinho, ele disse: “Véi, vou estressar de mais nesse quartinho e ainda mais do lado do quarto do Boi ?!?!? Vou brigar demais dentro dessa casa, principalmente com o Boi”. Pronto, achamos mais um morador. Queríamos gente assim. Assim que ele se mudou para casa, levou junto outro morador, era um de seus conterrâneo. Quer dizer, um é natural de Paraopéba e ou outros de Caetanopolis, são cidades vizinhas, mas se juntassem as duas não daria uma.
Após montarmos a republica, faltava decidirmos o nome. Colocamos uma lista ao lado da TV. Todas as pessoas que iam a nossa casa também tinham o direito de dar sugestões. Quando falei que o Ivan tinha idéias fracas, não foi atua. Como a republica era composta por seis homens, ele queria colocar o nome de “Cuequinhas voadoras”. O Milton também não ficava muito atrás com suas idéias, seu time de vôlei chamava: “Galácticos do Pancadão”, sem comentário. Foi difícil, mas conseguimos alguns nomes bacanas. Ficamos na duvidas entre “Catapulta” e ”Sanatório”. Mas o publico feminino pediu que usássemos o segundo nome. E assim surgiu a Republica Sanatório. Membros fundadores: Ignus (Silvio Santos), Ivan (Zezé), Klerisson (Klestom), Lourenço (Zé Newton), Luis Felipe (Boi), Milton (Milton). Outros moradores: João, Vitelo, Sherek, Café, Josi, 2 Gotas e Moa, nossa pit Bull. Se esqueci de alguém, me desculpem.
Em breve postarei sobre origem e/ou significados dos apelidos citados acima.

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