segunda-feira, 15 de junho de 2009

De volta com a volta


Antes de viajar para Montes Claros -MG (MOC), onde passei o feriado, deixei a carta abaixo. Durante toda minha viagem fiquei pensando com qual história retomaria a "volta" do blog. Lembrei-me de vários casos que em breve estarão aqui, mas ainda não tinha decidido qual seria a primeira.

Sempre que vou a MOC, faço questão de encontrar com meus amigos, mas nem sempre consigo ver todos eles. E desta vez não foi diferente. Os principais motivos da minha ida para MOC foram, trabalho e dia dos namorados. Entre uma reunião e outra comecei a escrever um possível post, mas antes de concluí-la ocorreu uma “história” que obrigatoriamente teria que estar aqui.

Fui para MOC de ônibus, mas pretendia arranjar alguma carona para voltar, pois teria compromissos em BH na segunda de manha e o ônibus chegaria muito em cima da hora. Comecei a falar com todos sobre a minha vontade de voltar de carona. E Cecília, namorada do meu grande amigo José Fonseca Coelho, me contou de um amigo que voltaria de carro. Após entramos em contato com ele confirmamos a carona. Daniel, quem nos deu carona, é namorado de uma amiga que possuo há muitos anos. Como mudei para BH e ela para Barbacena, acabamos perdendo o contato. Hoje a Letícia, esta minha amiga, está grávida de 9 meses e aguarda ansiosa o nascimento do Davi, marcado para final deste mês.

Não conhecia o Daniel e na viagem foi nossa primeira conversa, na verdade fomos apresentados ao colocar a mala em seu carro. Renata, prima da Letícia também viajou com a gente, juntamente com Isabella, minha namorada.

No sábado fui para casa do Henrique, outro grande amigo de MOC e um dos mais fieis leitores deste blog, para colocarmos a conversa em dia. Dalila, sua namorada, preparou um delicioso jantar para gente, porém sempre que meu telefone tocava, eu, muito “folgado” chamava as pessoas para irem à casa de Henrique. No final somávamos 7 pessoas sem contar com os pais de Henrique que também estavam presentes. Eu e Henrique tomamos uma garrafa de whisky Red Label, os demais tomaram cerveja. A conversa durou até as 4:30 da manhã. E às 9horas encontrei com Daniel para viajarmos.

No começo estava tudo tranquilo e conversa fluía agradavelmente. Já na decida da serra de Bocaiúva o carro derrapou, mas Daniel soube controlá-lo tranquilamente e seguimos viagem. Pouco tempo depois comecei a passar mal, suava muito e tremia igual “vara verde”. Pedi para o Daniel parar o carro, ele aproveitou para fumar um cigarro. Após uns 2min voltamos para estrada. Como ainda não tínhamos abastecido o carro, eu rezava para que parássemos em algum posto para abastecer. Queria muito vomitar e tentar comer algo. Antes de completarmos 2h de viagem paramos para abastecer e eu corri para banheiro. Depois de fazer o que tinha que ser feito, voltei mais animado, achei que o problema tinha sido eliminado, literalmente.

Pouco tempo depois, Daniel teve que parar o carro para que eu terminasse o que tinha começado no banheiro do posto. Ali sim, problema resolvido. Voltamos para a viagem e foi tudo traquilo.

Em Corinto, uma cidade localizada próximo à Curvelo-MG, paramos para comermos algo. Daniel e eu almoçamos e as moças comeram alguns salgadinhos. Ao retornar a viagem, Isabella alega ter deixado o celular no banheiro da lanchonete. Daniel reduziu e perguntou ser queria que voltássemos, com muita vergonha dissemos que não. E ele “tocou o barco”. Em poucos minutos achamos o celular no banco do carro, ainda bem que ele não voltou. Nesta altura da viagem eu já falava: “Vou aproveitar bem esta viagem, pois o Daniel nunca mais vai querer me dar carona”. E tentei amenizar o transtorno com boas conversas.

Sabíamos que a estrada estava em obras e estávamos preparados para ficarmos 2 horas aguardando a liberação da pista, este é o tempo médio estipulado. Porém alguns quilômetros antes depararmos com uma enorme fila. Nosso primeiro pensamento foi que, por ser final de feriado aquele engarrafamento já era das obras da estrada. Ficamos pouco mais de 1h parados. E descobrimos que era apenas um caminhão tombado na pista, ou seja, ainda teríamos que enfrentar a parada das obras. E assim foi feito, ficamos mais 1h parados por causa das obras. Nesta ultima parada foi mais tranquila, pois haviam ambulantes vendendo sorvete, picolé, fruta, biscoito, dentre outras “coisas”.

Para quem saiu de MOC às 9h e chegou às 18h em BH, foi uma viagem muito bacana e cheia de acontecimentos. E espero que o Daniel continue me oferecendo carona.

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