quinta-feira, 23 de julho de 2009

É Tetra...É Tetra...É Tetra...


Como dito em post anterior, chegou a vez do “Tetra campeão”. Dentre as Copas do Mundo que assistir esta, sem duvida, foi a mais emocionante. Quem não tem saudade daquela dupla, Bebeto “chorão” e Romário “marrento”? Como se esquecer do Galvão Bueno gritando: “Sai que é sua, Taffarel”. Pena que depois este goleiro foi parar no Clube Atlético Mineiro, chamá-lo de “Galo” é muita intimidade para um cruzeirense como eu.

Apesar de ser a primeira Copa que realmente acompanhei, lembro-me de tudo que ocorreu. Sei muito mais detalhes do que a última Copa do Mundo, disputada na Alemanha em 2006. Mas o motivo deste post não é falar sobre Copas do Mundo, quero contar uma “consequência” desta copa de 94.

Ao final de cada jogo sempre havia carreata pela cidade. Como meus irmãos e eu éramos muito novos, meu pai sempre entrava nesta “bagunça”. Em uma dessas carreatas, não me lembro em qual jogo, mas garanto-lhes que não foi a final, saímos para comemorar. No carro estava meu pai, minha mãe, minha avó e eu. Toda aquela festa, buzinas, gritos, bandeiras...bandeiras, esse foi o problema. Eu segurava uma bandeira de plástico, daquelas que vinham com uma corneta, lembra? Se lembrar, péssimas noticias, você ta ficando velho. Voltando ao que interessa, lá estava eu “pendurado” na janela com a bandeira de plástico. De repente passou uma moto com 03 (três) pessoas, sendo dois homens e uma mulher (como na dança do maxixe, ao contrário), e algum deles puxou a minha bandeira. Todos já devem imaginar, obviamente, que comecei a chorar, berrar, vulgo fazer escândalo. Mesmo não sendo um produto de valor meu pai se “empolgou” e começou a seguir o motoqueiro, ou melhor, os motoqueiros.

Aquela fila de carros e o motoqueiro costurando, passando em espaços mínimos e meu pai, de carro, fazia o mesmo. Até que a moto entrou numa rua sem saída e meu pai os fechou. Desceu do carro e foi ate a moto. Após um breve bate boca, a nossa bandeira foi recuperada e de brinde veio outra, acabamos ficando com a bandeira deles também. Ao manobrar o carro para voltarmos, eles passaram do nosso lado e jogaram uma pedra no pára-brisa do carro. Putz, ai meu pai ficou nervoso.

Voltamos a “busca” pelo motoqueiro e acabamos reencontrando a carreata, ou seja, tudo de novo. Costuramos os carros, passamos em pequenos espaços, resumindo, meu pai achava que também estava de moto. Algumas quadras depois, ao alcançar sua caça, meu pai fechou a passagem da moto e eles tiveram que parar. Quando meu pai desceu do carro, o “piloto” ligou a moto q saiu rapidamente, mas o ultimo “dançarino” da dança do maxixe, dançou. Ficou pra trás. Como eles já haviam discutidos anteriormente, não tinham mais assuntos. O dançarino começou a correr pela rua e quem o alcançou foi minha mãe. Porem sem saber o que fazer ela esperou meu pai chegar e consumar fato. A porrada comeu. O sujeito foi imobilizado e a policia chegou para levar o “jovem infrator”. Antes da policia chegar ele comeu muita areia. No local que ele foi imobilizado estava em construção. O sujeito caiu em cima da areia e meu pai, pisando em seu rosto, jogava areia dentro da boa, sempre ele tentava falar algo.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu acho que esse "delinqüente" estava com a camisa do GALO pra seu pai "jogar" tanta areia na boca dele... hahahahhaha... gostei da história...

Ignus Swerts disse...

Boa Dica...valeu!!!