segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um belo dia, uma camera


Como já disse várias vezes neste blog, nunca fui “santo” na escola. Espero que meus filhos não leiam este blog. Caso contrario terei que falar como o meu pai: “Faça o que eu falo e não faça o que eu faço.” Não que ele não seja um bom pai, mas ele já aprontou tanto quanto eu, ou até mais.

Após muitos problemas com a coordenação, professores e colegas CDF´s, o colégio Promove tomou algumas providencias. Tentando inibir os bagunceiros a providenciou algumas “ações”. Primeiramente criaram o DAP (Departamento de Atividades Paralelas). Quem estudou no Promove e nunca foi pro DAP? Quem nunca ficou de conversinha com TIA MARÍLIA para passar o tempo? Deixe-me explicar sobre o DAP. Esta era uma sala para aqueles alunos que fossem expulsos de sala. Antes do DAP, o aluno, que fosse expulso da sala, simplesmente espera acabar aquele horário e voltava para a sala. Acabava virando um privilégio para as aulas chatas. Por este motivo criaram o DAP. Assim, o aluno que fosse expulso de sala teria que se dirigir ao DAP para fazer exercícios, como forma de castigo. Porém, como a “TIA” responsável pelo DAP era muito gente boa, acabava trabalhando como psicóloga e não fazíamos muitos exercicios. Saudades da Tia Marília....

Outra forma de coibir os atentados foi a instalação de câmeras dentro da sala de aula. Senta-me no BBB, monitorados 24h onde quer que eu fosse. Esta tática não deu muito certo em nossa sala. Os motivos? Explicarei a diante.

Com as “famas” já adquiridas, não precisava de câmeras dentro da sala, qualquer que fossem as peripécias, a culpa sempre caiam sobre Hugo, Puff, Luis Felipe, André Legal e eu, acho que não me esqueci de ninguém. Porém, fomos salvos por Balão, Alberto e Azul. Os três, numa bela manhã, antes de começar a aula, se dirigiram ate a câmera da nossa sala e a arrancaram. E simplesmente a jogaram pela janela. Quase ninguém acreditou nesta atitude. Até por que, até então, eram conhecidos como “meninos politicamente corretos”.

Após esta brilhante idéia de “acabar”, literalmente, com a câmera, nunca mais fomos vigiados. E as “estripulias” voltaram a acontecer no anonimato. Mas nós, Hugo, Puff, Luis Felipe, André Legal e eu, continuamos sendo descobertos.

1 comentários:

Olavo disse...

faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço....
Esse é o tio Aprigio, não que ele não seja um bom tio, mas é que ele apronta....
rsrsrsrsrr
Que é moççoooooo...
abraço em todos na sua casa..
Valeu.