quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Primeiro passo de um profissional


Como ja postei algo baseado em "Josef Climber", nao usarei esta metafora para ilustrar este acontecimento.

Como muitos já devem saber, sou estudante do ultimo período de Publicidade e Propaganda e também já trabalho neste meio. Sou sócio da Agencia Trem Mineiro . Depois deste "merchan" vamos ao que interassa.

Tenho um colega que trabalha na Agencia Filadelfia, uma das principais agencia de MG.

Logo no segundo período este colega conseguiu um trabalho free-lance nesta agencia, para o Rosivaldo e eu. Inicialmente era um trabalho simples. Teríamos que recorta (no photoshop) algumas bolsas, sapatos e acessórios em 3 dias. Mais ou menos umas 500 imagens. Para um profissional, ou ate mesmo para um estagiário de criação (área da publicidade que trabalho com estes programas de pc) é um trabalho de um dia. Mas para um futuro planner, assim chamados os profissionais de Planejamento Publicitário, era trabalho para uma semana.

Ah, destacando que no final do trabalho, se tudo ficasse correto, ganharíamos R$300,00 cada. Na verdade a nossa finalidade nao eram os R$300,00, mas aproximar de uma grande agencia.

Como o tempo era curto, pelo menos para mim, passei a primeira noite em claro. Logo de manha "tirei um cochilo" e voltei a trabalhar. Na segunda noite minha mãe me pediu para parar de fazer este trabalho que ela me pagaria o mesmo valor, em dinheiro. Mas como o dinheiro era secundário, recusei a proposta.

Na segunda noite, nenhuma novidade, passei acordado novamente. Tinha apenas mais um dia de trabalho para terminar tudo que ainda faltava. Rosivaldo foi para minha casa e começamos a trabalhar em dupla. Eu recortava e ele apenas finalizava, ou seja, o mais difícil... tsc tsc.

No decorrer do ultimo dia minha mãe aumentou sua proposta, mas não me “vendi” e continuamos trabalhando. Por volta das 16h fomos levar o material, pegar nosso pagamento e conhecer várias pessoas da agencia. Porém quando chegamos a agencia estava “movimentadíssima” e fomos chamados para a sala de criação. Apenas um diretor de arte nos recebeu. Pediu o material para avaliar. Em poucos segundos veio a fala: “Este material não esta aprovado, sinto muito.”

Resumindo, trabalhamos 3 dias e duas noites praticamente sem dormir, não ganhamos nenhum centavo por isso e não conhecemos ninguém da agencia, quer dizer, conhecemos uma pessoa que não gostou do trabalho.

Hoje conheço vários funcionários da Filadélfia e esta história sempre faz parte dos nossos encontros. E sempre falei: “Esta história fará parte da minha primeira palestra.”

1 comentários:

Unknown disse...

E o pior... fikou sem a grana que sua mãe te daria pra num fazer NADA... hehehhe