segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Céu esta em festa


Já tenho algumas historias para postar, mas não tem como continuar escrevendo no blog sem prestar uma, mais que justa, homenagem.

Sei que o céu está em festa, já que mais uma Santa acaba de chegar por lá. Lea Santana, mãe dos meus grandes amigos (ou seriam irmãos?): Bruno, Lucas, Henrique e Diana.

Depois que mudei para BH/MG diminui muito a minhas idas à casa dos Santana Borges, mas sempre que vou a Montes Claros a vista é certa, algumas vezes ate me hospedo na casa. Sinto-me tão de casa que já cheguei de madrugada e bêbado fazendo barulho e Lea teve que me mandar fazer silencio. Já deitei na cama onde Bruno estava dormindo. Sim, ele estava na cama e eu não o vi. Após algumas cervejinhas e não querendo acender a luz para não acordar ninguém acabei não vendo Bruno e deitei na mesma cama que ele estava - Casamento de LG.

No meu segundo ano do ensino médio – 2000 – Henrique e eu comemoramos nossos aniversários juntos. Henrique, vulgo Téo, faz aniversario dia 25/10 e eu dia 30/10. Como a maior parte dos nossos amigos são amigos em comum, resolvemos fazer esta festa. Montamos tendas na quadra onde jogávamos futebol desde pequeno. Abrimos as portas, pros convidados, e cerveja liberada.
Quando programávamos esta festa, tipo: o que comprar, onde comprar... essas coisinhas, Lea sempre dava seu palpite e falava: “Vocês estão preocupando apenas a cerveja. Vai faltar comida na festa”. Léa nem se tocava que a gente só queria beber e fazer bagunça, e a regra era clara: “Quer comer, come em casa”. Depois de muita bebedeira, eis que surge Lea com varias bandejas de salgado. Chegou sem avisar ninguém para salvar todos. Henrique e eu ainda tomamos um puxão de orelha de Lea.

Se fossem contar todas as participações de Lea em minha vida eu teria q abrir um blog só para isso.

Mas não posso deixar de destacar a tradicional feijoada dos sábados. Todos os sábados que estava em MOC eu almoçavam na casa de Henrique, quer dizer, continuarei almoçando, mas agora sem a feijoada feita por Lea, mas Diana prometeu-me preparar este almoço para mim. Vou aguardar. Assim quem sentávamos para comer a feijoada, o Danilo, pai de Henrique e cia, sempre nos ensinava a come-la. Primeiro a farinha, depois o feijão. Ah, não se come feijoada com arroz, ta? Palavras do sábio professor Danilo.

Aqui fica uma homenagem a uma das minhas mães que tenho na Terra e no Céu. Perdi uma mãe e ganhei uma santa.

1 comentários:

Juliana Borges disse...

Olha, Nau, passei por aqui para lhe dizer da minha satisfação em conhecê-lo pessoalmente hoje, e acabei ficando emocionada com seu texto.

Além de tudo o que você escreveu, eu peço licença para acrescentar uma observação: o que Lea fez de mais importante nessa vida, além de inúmeros feitos, mas que merece destaque, foi criar filhos como esses amigos que você descreveu. Esses sobrinhos que adotei como agregada da família são pessoas maravilhosas. Neles encontraremos sempre a presença marcante de Lea.

Valeu ter passado por aqui e lido seu texto.

Pode deixar que voltarei sempre, como te prometi.

E fica aqui um pedido: traga Henrique para um fim de semana com a gente.

Grande abraço, Juliana.